terça-feira, 18 de junho de 2013

Federação participa no Fórum Região de Setúbal - Desenvolvimento Económico e Criação de Emprego


Com cerca de uma centena de representantes dos mais diversos agentes económicos e sociais da Região, decorreu o Fórum “Região de Setúbal – Desenvolvimento Económico e Criação de Emprego”, promovido pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), na Biblioteca Municipal de Palmela.
 
 
O Fórum contou com a participação da Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal no segundo painel  “A Coesão Social e o Trabalho”, com uma intervenção do dirigente associativo Carlos Branco. Intervenção onde se consideraram as coletividades como atores imprescindíveis neste processo, atuando como promotores e consumidores dos produtos da região, motivando os seus associados na defesa intransigente de toda uma região, que sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento de forma sustentável e inovadora. Com capacidades impulsionadoras para o PIB nacional.

O Fórum apontou como fundamental “preparar a estratégia regional para o QEC – Quadro Estratégico Comum (2014-2020), integrando os contributos de todos os agentes regionais”.
 
No final do Encontro Alfredo Monteiro, presidente do conselho diretivo da AMRS, salientou a importância do debate na procura de respostas às aspirações e anseios das populações e dos atores económicos e sociais da região - “esta é uma capacidade já demonstrada pela Região” e salientou - “não abandonamos a perspetiva do desenvolvimento da Região ... e nesse sentido vamos, no quadro da AMRS, desenvolver todo o processo para, num trabalho de continuidade, evoluir o nosso Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional (PEDEPES)… Vamos Trabalhar Juntos!”.
 
Intervenção de Carlos Branco, em representação da Federação das Colectividades do Distrito de Setúbal
Permitam-me que comece por recordar que o Movimento Associativo Popular, está em pleno período de comemorações do Dia Nacional das Coletividades e que no passado dia 31 de maio, entrámos no nonagésimo ano de vida da nossa Confederação, estamos num momento alto da vida associativa nacional e internacional. Desde o dia 15 de Maio que por todo o território nacional e mesmo no estrangeiro, estão a decorrer iniciativas onde se evidenciará a importância social e económica deste poderoso movimento.
A Vila de Óbidos, aceitou ser o epicentro destas comemorações e por isso, muito justamente, foi denominada “Capital do Associativismo”.
As iniciativas decorrem até ao próximo dia 15 de Junho, onde encerraremos as comemorações integradas na Feira Festa 2013, no Complexo da Associação Desportiva da Quinta do Conde com um convívio desportivo a nível distrital.
Em Portugal, as coletividades representam mais de trinta mil entidades com cerca de quatrocentos e cinquenta mil agentes voluntários e benévolos que são os verdadeiros impulsionadores de uma economia social, que se move indiferenciadamente entre as áreas da saúde e do lazer, passando pelas atividades culturais e desportivas. Estando espalhados por todo o território, gozam do privilégio da proximidade e da solidariedade. Ainda mais intensas quando o Estado se demite dessas responsabilidades, abandonando à sua sorte todos aqueles, que pela sua tenra idade, o que mais precisam é apoio e ensinamentos, que lhes garantam um futuro de verdadeira inclusão social. E também se descarta de toda uma geração que deixou de ser produtiva, vulgo contributiva, e agora na qualidade de beneficiários, pouco lhes resta do que a sobrevivência.
Este nicho de mercado, pode realmente vir a ser gerador de empregos, mas será necessário o apoio do poder local, na sua proximidade, quer com toda a formação que será necessário incluir em todo este processo, quer com a criação e divulgação de feiras e promoções locais de produtos desenvolvidos nas proximidades dos municípios, por associações ou artesãos.
Urge a unidade e inovação, a procura constante de novas soluções, que combatam os problemas atuais. Sendo a parceria uma das formas de união, mais importantes no meio associativo
 
Digníssima Mesa, deste 2º Painel (“A Coesão Social e o Trabalho”), Distintos Convidados,Minhas Senhoras e meus senhores, Caros Amigos e Colegas Dirigentes e Ativistas Associativos
Poderia enumerar várias possibilidades, mas realço como exemplo a ADREPES - Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal ou SESIBAL – Cooperativa de Pesca de Setúbal, Sesimbra e Sines, onde se potenciam agricultores, produtores de carnes, pescadores, agentes culturais e autarquias. Com a possibilidade das colectividades virem a ser polos importantes de divulgação e/ou consumidores dos vários produtos regionais, avançando assim com a força da preferência em produtos da região entre os seus associados.
Noutras áreas, infantários, creches ou centros de convívio, mesmo até as cantinas comunitárias, serão certamente criadoras de emprego na vertente social. Mitigando o isolamento de idosos, que surpreendentemente com alguma frequência são encontrados sem vida dentro das suas habitações. Tudo por culpa de uma sociedade desligada e despida de sentimentos de proximidade ou afeto.
Quanto ao Estado Social, ainda estará longe a prática da saúde preventiva e atempada de forma a exercer um controlo eficaz, com exames regulares e acompanhamentos médicos de forma digna.
 
Já agora permitam-me que abra aqui um parêntesis, ao receber o convite para estar aqui, como sempre decidi fazer o trabalho de casa, para saber o que acontecia na rede social,  pesquisei o sítio na net, da segurança social: ( http://www4.seg-social.pt/a-rede-social ) o qual está abandonado e sem atualização desde (Atualizado em: 11-06-2012). Contudo fiquei a saber que:
A gestão, dinamização, acompanhamento e avaliação do Programa Rede Social é da competência do Instituto da Segurança Social.
A Rede Social surgiu num contexto de afirmação, de uma nova geração de políticas sociais ativas, baseadas na responsabilização e mobilização do conjunto da sociedade e de cada indivíduo para o esforço de erradicação da pobreza e da exclusão social em Portugal, a qual foi criada através da Resolução do Conselho de Ministros N.º 197/1997, de 18 de Novembro, sofrendo alterações em 2002 e 2006.
O movimento associativo será capaz de se regenerar, renovar, reforçar e dar um novo sentido à vida das comunidades. Seremos capazes de prevenir contra a exclusão e incluir socialmente crianças, jovens, adultos e idosos.
Por fim, em nome da Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal, manifesto a total solidariedade para com todos os dirigentes e ativistas associativos que no dia a dia das suas coletividades, associações e clubes, se debatem com grandes e graves problemas. Certos que, tal como no passado, em cooperação, com consciência e determinação, vamos ultrapassar este momento.
Contribuiremos para uma sociedade mais justa, mais solidária, mais fraterna, mais democrática e participativa pela via da saúde, do ensino, da cultura, do recreio e do desporto. Essa sempre foi a nossa função e continuará a ser.
Viva o Movimento Associativo Popular!
 

sábado, 15 de junho de 2013

Jornada encerra comemorações do Dia Nacional das Colectividades 2013

Uma Jornada dedicada aos jogos tradicionais e outras modalidades encerrou as comemorações do Dia Nacional das Colectividades promovidas pela Federação. 

As actividades decorreram no dia 15 de Junho no complexo desportivo da ADQC Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde, numa iniciativa em parceria com esta colectividade e com a Feira-Festa da Quinta do Conde. Com apoios da Junta de Freguesia de Quinta do Conde e da Câmara Municipal de Sesimbra. 


 
Momentos de são convívio no mais puro espírito de cooperação e associativismo, a revelar a imprescindível importância do movimento associativo popular na dinamização do desporto e da acção lúdica.
 
Ver reportagem fotográfica aqui

sexta-feira, 7 de junho de 2013

15 de Junho - Jornada de Jogos Populares na Quinta do Conde encerra Dia Nacional das Colectividades

A Federação vai promover uma Jornada de jogos tradicionais e torneios de damas, xadrez, dominó, futebol de cinco, malha e sueca no dia 15 de Junho, no complexo desportivo da ADQC, Associação Desportiva da Quinta do Conde, numa iniciativa conjunta com esta colectividade e a Feira Festa da Quinta do Conde.

A jornada e os torneios são abertos à participação de praticantes e jogadores das colectividades do distrito de Setúbal, sendo atribuídos prémios simbólicos aos primeiros classificados. As inscrições podem ser feitas no local ou pelos telefones 963 938 977, 966 472 078 ou pelo endereço electrónico setubal.fcds@gmail.com

A iniciativa integra-se no programa que assinala o Dia Nacional das  Colectividades e que decorre entre 15 de Maio e 15 de Junho.

O Complexo Desportivo da ADQC situa-se na avenida Negreiros, Boa Água 3, em Quinta do Conde (concelho de Sesimbra) - coordenadas 38º33'10"N  9º2'16"W.

Participa e traz um amigo também!






sábado, 1 de junho de 2013

SESSÃO COMEMORATIVA DO DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES

A celebração do Dia Nacional das Colectividades, 31 de Maio, foi este ano assinalada com uma sessão na Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense Os Penicheiros, numa iniciativa conjunta da Associação das Colectividades do Concelho do Barreiro, Federação das Colectividades do Distrito de Setúbal e Câmara Municipal do Barreiro.



A sessão decorreu nas amplas instalações da histórica Sociedade barreirense, dirigida por uma mesa composta representantes de autarquias locais e estruturas representativas do movimento associativo. 


Intervieram Vítor Santos (sociedade anfitriã), Júlio Dias (Junta de Freguesia do Barreiro), Maria João Porfírio (Junta de Freguesia do Alto Seixalinho), António Marques (Junta de Freguesia de Santo André), Henrique Santos (Associação de Colectividades do Concelho de Almada), Daniel Ventura (Associação das Colectividades do Concelho do Barreiro), Diamantino Estanislau (Federação das Colectividades do Distrito de Setúbal), Augusto Flor (Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto) e Carlos Humberto (Presidente do Município do Barreiro). A Associação de Colectividades do Concelho do Seixal, não podendo estar presente, fez chegar à mesa uma saudação.



Sob a perspectiva autárquica ou sob a perspectiva do movimento associativo, foram muitos os traços de convergência que resultaram das intervenções. A necessidade de reforçar as estruturas representativas do associativismo popular, destaca-se de entre elas. Foi também feito o ponto da situação relativamente às gravosas medidas que tem vindo a ser tomadas pelo Governo e que, afectando o dia-a-dia das famílias, afectam as colectividades e associações.


Na sua intervenção,  o Presidente da Federação enumerou os trabalhos e projectos que tem vindo a ser desenvolvidos nesta fase de recuperação e reactivação da estrutura distrital. Com destaque para o funcionamento da sede e suas condições operacionais, a realização de sessões de informação e esclarecimento sobre temas de interesse associativo (casos do "Manual do Dirigente Associativo" e do "Guia de Boas Práticas") e o estabelecimento de um gabinete de contabilidade para apoio às colectividades, bem como um acompanhamento mais permanente da vida da família associativa representada pela CPCCRD.

Ficou ainda um sinal de esperança na capacidade de acção e resistência do movimento associativo, recordado por vários intervenientes e sublinhado pelo Presidente da Confederação. Bem como no seu continuado papel em prol do desenvolvimento e progresso das comunidades em que se insere, onde desempenha funções amplamente reconhecidas pelas populações, frequentemente em sintonia e parceria com as autarquias locais.



Um simpático moscatel de honra encerrou a sessão, constituindo-se como um animado momento de troca de impressões entre todos os presentes. Para quem quis continuar a festa, pode ainda usufruir do programa musical que os “Penicheiros” disponibilizaram a participantes e público.