A Federação dispõe já do seu plano de atividades e orçamento
para 2015, na sequência da sua aprovação em assembleia geral expressamente convocada para a sua apresentação e votação e que reuniu no dia 19
de Dezembro na sede da FCDS.
O plano que orientará a ação da Federação distribui-se por seis
capítulos: organização interna, relações institucionais, candidaturas, sede da
Federação, atividades culturais, desportivas e recreativas e gestão financeira.
No respetivo preâmbulo procede-se a uma análise SWOT, que analisa as forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças que constituem o contexto da Federação e da sua
atividade.
No domínio da organização interna contemplam-se acções nos
domínios dos serviços administrativos, informação e divulgação e ainda na formação
específica para dirigentes associativos. Incluem-se também pontos relativos ao
estudo da constituição de um gabinete de fiscalidade e contabilidade para o movimento associativo a preços módicos e a edição de publicações
de interesse para as coletividades. O reforço do trabalho já desenvolvido no
campo da comunicação prosseguirá nas redes sociais/internet e rádio e
continuará a constituir uma importante linha de ação a prosseguir em 2015.
No capítulo dedicado às relações institucionais, aponta-se a
consolidação do relacionamento com o poder autárquico, Confederação Portuguesa
das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e associações concelhias de
coletividades do distrito. A Federação está disponível e procurará ativamente o
estabelecimento de novas parcerias, nomeadamente com empresas e outros actores, visando a oferta de
vantagens para os seus associados.
O apoio a candidaturas de âmbito nacional ou internacional
que constituam uma mais-valia para o movimento associativo popular estará
também no centro das preocupações federativas.
Inclui-se ainda
um conjunto de atividades que decorrerá ao longo do ano - como as comemorações
do 12º aniversário e do dia nacional das coletividades -, mas em que ressalta um
especial esforço no âmbito do programa de promoção dos jogos tradicionais
portugueses. Neste domínio avulta a prevista realização no distrito do Encontro
Europeu integrado no Projeto TAFISA. A Federação das Coletividades do Distrito
de Setúbal integra o núcleo fundador da Federação Portuguesa dos Jogos Tradicionais,
ainda em fase de instalação.
Especial
destaque para o esforço organizativo com vista à realização do Congresso
Nacional das Coletividades, já aprazado para Novembro de 2015, uma iniciativa
coordenada pela CPCCRD mas que contará com a colaboração ativa da nossa
Federação.
A gestão
financeira quer-se equilibrada e sustentável, considerando-se que “é através da verba referente às quotizações
dos nossos associados que se poderá “levar o barco a bom porto”, isto é, a
sustentabilidade financeira da Federação passa, indubitavelmente, pela
atualização da quotização (cobrança)”.
Solidariedade, fraternidade, independência, autonomia, democracia, cidadania e trabalho voluntário
Conforme se pode ler no documento aprovado “A Federação das Coletividades do Distrito de
Setúbal (FCDS) vai continuar a desenvolver durante o atual mandato, um
importante e vasto trabalho, em várias áreas, para o Movimento Associativo
Popular (MAP) (….). Apesar de alguns condicionalismos existentes, os membros da
atual direção estão empenhados em trabalhar em prol do MAP e dos seus sócios,
enaltecendo o seu papel na sociedade, junto das populações e das entidades
locais, regionais e nacionais, nomeadamente, junto do Poder Local e do Poder
Central. Ciente da sua importância, este organismo continuará a defender e a
promover os valores inerentes ao MAP (…) a solidariedade, a fraternidade, a
independência, a autonomia, a democracia, a cidadania e o trabalho voluntário. Neste
contexto, facilmente se compreende que é ainda nas associações que se pode
exprimir a solidariedade, se podem experimentar novas respostas, sendo
importante fator de transformação e inovação social, se pode elaborar e
concretizar um projeto comum, de carácter coletivo e de raiz social, o trabalho
voluntário e benévolo é estruturante da economia social, se assume o exercício
da democracia, conduzindo a uma efetiva".
A assembleia geral foi ainda o tempo e o espaço, no seu segundo ponto da ordem de trabalhos, para o debate livre sobre diversos problemas que afectam transversalmente o movimento associativo, casos da aplicação de regras empresariais privadas a atividades das coletividades e da economia social e os critérios de apoio a coletividades.
Texto CA/FCDS
Texto CA/FCDS