quinta-feira, 31 de março de 2016

Assembleia Geral da Federação aprova exercício de 2015

A Assembleia Geral da Federação, reunida em 30 de Março, discutiu e aprovou o Relatório de Atividades e as Contas relativas ao exercício de 2015.


 

A assembleia teve lugar na sede da Federação, conforme convocatória de 5 de Março (ver aqui), tendo sido dirigida pela respetiva mesa, constituída por João Narciso (Sociedade Musical Sesimbrense) e Henrique Santos (São Paulo Clube Recreativo de Almada). A ordem de trabalhos contemplava a discussão e votação do Relatório de Atividades (ponto 1.) e Contas (ponto 2.) de 2015. 
Na ausência do Presidente da Direção, devida a motivos profissionais, foram os documentos apresentados à discussão pelos dirigentes Carlos Anjos (Clube de Campismo de Setúbal), Carlos Pólvora (Comissão Organizadora da Feira Festa da Quinta do Conde) e Carlos Branco (Associação de Moradores do Bairro da Anunciada). Relatório e Contas de 2015 viriam a ser aprovados pela unanimidade dos presentes.
Durante a assembleia foram ainda abordadas diversas iniciativas a realizar dentro em breve, nomeadamente a edição e lançamento público da monografia sobre bandas filarmónicas do distrito de Setúbal, da autoria de Pedro Marquês de Sousa, e a Convenção dos Jogos Tradicionais, prevista para Junho em Setúbal.

Esta reunião foi ainda momento para a troca de impressões e conhecimento mútuo entre os dirigentes associativos voluntários presentes.

sábado, 26 de março de 2016

Revista “Análise Associativa” número dois: estudar o associativismo e o Estado Social

A revista “Análise Associativa” número dois está já em distribuição e tem como tema de destaque as relações entre associativismo e Estado Social. Mas há outros importantes assuntos em análise.

A publicação da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto apresenta-se, neste número datado de Dezembro de 2015, organizada em quatro secções: o tema em destaque, uma grande reportagem dedicada ao Congresso Nacional das Colectividades Associações e Clubes (7 Novembro de 2015, Lisboa), estudos universitários e legislação e jurisprudência.


Na secção dedicada ao tema Associativismo e o Estado Social são apresentados: “O papel das entidades da economia social na prossecução dos objectivos de segurança social – algumas reflexões”, por Miguel Coelho; “As IPSS e o seu papel na sociedade”, por João Bernardino e “Políticas sociais contemporâneas e associativismo popular”, por Sérgio Pratas.

No capítulo dedicado à investigação universitária, destaque-se o trabalho “Qual o valor económico do trabalho voluntário? O caso das colectividades de cultura, recreio e desporto em Portugal”, de Joana Santos. Um texto que demonstra o impacte sócio-económico e financeiro resultante do trabalho voluntário realizado no universo das colectividades e associações, um dos mais importantes componentes da economia social. O trabalho teve por base um inquérito realizado junto de colectividades confederadas.

Ainda no domínio dos estudos universitários são apresentados trabalhos sobre práticas artísticas colaborativas em tempo de revolução (Cristina Pratas Cruzeiro), um monumento ao associativismo popular em Almada, 1984-1994 (Sérgio Vicente) e financiamento da economia social (Paula Guimarães).

A secção dedicada à legislação e jurisprudência fica a cargo de um trabalho dedicado ao estatuto do dirigente associativo voluntário – “um ilustre desconhecido”, como lhe chama a autora, Maria João Santos.

Aqui se saúda a iniciativa da CPCCRD em manter uma publicação dedicada à divulgação de estudos sobre temas associativos, procurando recolher o contributo analítico da Academia e estimular uma mais que necessária relação entre a Universidade e o movimento associativo popular.

Ficha técnica
Análise Associativa 2015 (n.º2) “O Associativismo e o Estado Social”; Diretor: Sérgio Pratas; Conselho Científico: Américo Mendes - Universidade Católica/Porto, Artur Cristóvão - UTAD, Artur Martins - GEMAP, Cristina Pratas Cruzeiro - Faculdade de Belas Artes/UL, Joana Pereira - investigadora, José Ornelas - ISPA, José Manuel Leite Viegas - ISCTE/IUL, José Zaluar Basílio -Universidade Lusófona, Luís Moreno - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território/UL. Edição e propriedade: Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto; Concepção gráfica e paginação: 4iD; Impressão: Tiragem: 500 exemplares; ISSN: Análise Associativa; Depósito legal: 384231/14

Texto: CA/FCDS

CPCCRD reúne em Congresso e escolhe novos corpos sociais a 9 de Abril

Os Congressos Ordinário Eleitoral e Extraordinário da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto reúnem em 9 de Abril de 2016, na Casa do Alentejo (Lisboa), com vista à eleição dos órgãos sociais para o triénio de 2016-2019 e apresentação do Programa de Acção/Opções Estratégicas e à apreciação de alterações regulamentares.


A ordem de trabalhos do Congresso Eleitoral integra a votação para os órgãos sociais, que decorrerá entre as 14h30 e as 16h00, conforme os termos da convocatória já remetida às colectividades confederadas.

Os representantes das filiadas devem apresentar Credencial em papel timbrado ou Cartão de filiada. Em qualquer dos casos terá que ter a quota de 2015 liquidada, ou liquidá-la na altura junto da Tesouraria da Confederação, que funcionará no local do Congresso.

A lista e o Programa de ação podem ser consultados no site da Confederação na internet a partir de 28 de Março de 2016 – ver aqui.

Casa do Alentejo (pormenor). Foto Casado Alentejo.
Congresso Extraordinário

O Congresso Extraordinário da Confederação, que tem por ponto único da convocatória a “apreciação e votação das propostas da Direção de alteração ao RGI” decorre na mesma data e local, mas com convocatória para as 10h00.

A Federação das Colectividades do Distrito de Setúbal apela à participação de todas as colectividades, associações e clubes do distrito associadas na CPCCRD a que participem no processo eleitoral para os órgãos da Confederação!

Participa! A união faz a força!

segunda-feira, 21 de março de 2016

Barreiro reuniu movimento associativo

As coletividades do Barreiro reuniram-se em Encontro concelhio no dia 20 de Março nas instalações da AURPIL Associação Unitária de Reformados e Pensionistas do Lavradio, numa iniciativa da Associação de Coletividades do Concelho do Barreiro.
 

O Encontro, este ano na sua quarta edição, teve início com uma sessão de abertura a cargo de representantes da associação organizadora, Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal, Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e coletividade anfitriã, respetivamente Daniel Ventura, Diamantino Estanislau, Augusto Flor e Angélico Tempero.
 
Mesa de abertura do Encontro
No segundo painel da manhã, João Alexandre, Vice-presidente da CPPCRD, proferiu uma intervenção centrada no protocolo recentemente subscrito entre Confederação e a SPA, Sociedade Portuguesa de Autores, tema antecedido de uma introdução  dedicada aos projetos que tem vindo a ser desenvolvidos no âmbito da divulgação dos jogos tradicionais portugueses e da formação da Federação Portuguesa dos Jogos Tradicionais.
 

As relações entre o movimento associativo popular e a SPA viriam a suscitar numerosas intervenções por parte dos dirigentes associativos presentes. Nomeadamente no que decorre dos protocolos que a CPCCRD tem vindo a manter com aquela sociedade, com vista a garantir descontos às taxas aplicadas às iniciativas promovidas pelas coletividades. Foram passados em revista todos os detalhes deste sinuoso processo, que culminou com a recente assinatura e entrada em vigor de um novo protocolo.
 
Sofia Martins, Vice-Presidente da C.M. do Barreiro.
O painel de intervenções e debates na parte da tarde foi dedicado às temáticas da “Constituição, Democracia e Associativismo”, a cargo de Sérgio Pratas, dirigente da CPCCRD, e do “Estatuto do Dirigente Associativo Voluntário”, por Maria João Santos (CPCCRD). Também estes temas proporcionaram um debate vivo e muito participado. A necessidade de fortalecimento da família associativa representada na Confederação e a consolidação das suas estruturas representativas, associações concelhias e federações distritais, foram consideradas como tarefas fundamentais.

Durante os trabalhos foi ainda aprovada uma declaração sobre o 25 de Abril.
 
Convívio entre dirigentes associativos.
O Encontro contou ainda com participação de autarcas barreirenses, em representação, quer da Câmara Municipal, com a vice-presidente Sofia Martins, quer de freguesias do concelho. Também o vizinho município da Moita se fez representar por diversos dirigentes associativos e pelo vice-presidente da Câmara Municipal, Daniel Figueiredo.
 
Os trabalhos encerraram com um momento musical a cargo do grupo musical Harmonia AURPIL.

Texto e imagens – CA/FCDS