segunda-feira, 25 de abril de 2016

Sessão de apresentação de estudo sobre bandas filarmónicas do distrito de Setúbal

A Federação vai promover a apresentação pública da obra "As Bandas Filarmónicas no Distrito de Setúbal", da autoria de Pedro Marquês de Sousa, em sessão a realizar no dia 7 de Maio de 2016 pelas 21h00, no Cineteatro São João, em Palmela. A sessão conta com a participação especial da Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária, também de Palmela.

O trabalho agora disponibilizado ao público é uma edição da Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal e materializa um protocolo subscrito entre a Federação e o autor com vista à publicação de um trabalho sobre o tema, matéria de tão grande importância para o conhecimento histórico de uma mas mais importantes vertentes do movimento associativo popular.


"As Bandas Filarmónicas no Distrito de Setúbal" procede à investigação da história das bandas de música no distrito e visa apresentar um levantamento das bandas civis. Caracteriza a história do movimento filarmónico na região desde o século XIX, refletindo sobre a forma como os diversos períodos históricos se refletiram nesse movimento.

O movimento filarmónico é, segundo Pedro Marquês de Sousa, um fenómeno coletivo (movimento) de longa duração e de carácter estrutural, de criação de bandas de música, iniciado no século XIX. As também designadas por “bandas civis”, constituída por músicos amadores.

O movimento filarmónico foi uma das mais importantes fontes do movimento associativo português de natureza cultural e recreativa. Neste trabalho releva-se essa ligação.
Pedro Marquês de Sousa é músico filarmónico, dirigente associativo e investigador. Três características reunidas no perfil de alguém que certamente ama a Música, a sua Sociedade Filarmónica Providência, de Vila Fresca de Azeitão, concelho de Setúbal.

A sessão de apresentação conta com a colaboração da Câmara Municipal de Palmela, Confederação Portuguesa as Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e Sociedade Filarmónica Humanitária (Palmela).


Texto - CA/FCDS

domingo, 10 de abril de 2016

Congresso da CPCCRD elege corpos sociais e discute novas formas de financiamento

O Congresso eleitoral da CPCCRD elegeu em 9 de Abril os novos órgãos sociais para o triénio 2016-2019. Uma jornada iniciada com um congresso extraordinário dedicado ao debate da sustentabilidade financeira do Associativismo Popular e da sua Estrutura e que incluiu um fórum dedicado às novas formas de financiamento do associativismo.

Aspeto dos trabalhos do Congresso, que decorreu na Casa do Alentejo, Lisboa.
A lista agora eleita, única apresentada a sufrágio e votada por uma maioria muito clara dos participantes, mantém as lideranças da Direção, que continua a ser assegurada por Augusto Flor (Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, Almada/Setúbal), da Mesa do Congresso – Francisco Barbosa da Costa (Associação Desportiva e Cultural de Santa Isabel, Vila Nova de Gaia/Porto) e do Conselho Fiscal – Rosa Batista (Grupo Instrução e Sport, Figueira da Foz/Coimbra).

 


A composição dos órgãos sociais agora eleitos, mantendo continuidade com os que terminaram o mandato, regista uma renovação que atendeu a factores como a avaliação sobre o desempenho dos dirigentes, a sua disponibilidade pessoal e uma necessária perspetiva de rejuvenescimento e aumento da participação de mulheres. E corresponde ainda a um necessário critério de representatividade territorial.

As coletividades e associações do distrito de Setúbal continuam a assegurar uma presença significativa nos órgãos sociais na Confederação:

Na Direção – Augusto Flor, Anabela Rito (Sociedade Filarmónica Palmelense Loureiros, Palmela), Joaquim Escoval (Grupo Recreativo e Desportivo de Palhais, Barreiro);

Posse de Augusto Flor (Sociedade Filarmónica Incrível Almadense)
Posse de Anabela Rito (Sociedade Filarmónica Palmelense Loureiros)
Na Mesa do Congresso - Maria João Santos (Independente Futebol Club Torrense, Seixal);

Após a posse de Maria João Santos (Independente Futebol Clube Torreense, Seixal)
No Conselho Fiscal – Ricardo Santos (Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros”, Barreiro);

No Conselho Nacional: Manuel Rocha (Sociedade Filarmónica Matos Galamba, Alcácer do Sal), Armando Castro (União Desportiva e Cultural Banheirense, Moita), Eugénio Costa (Clube Desportivo e Recreativo Águias Unidas, Seixal), Carlos Pólvora dos Anjos Cruz (Comissão Organizadora da Feira Festa da Quinta do Conde, Sesimbra), Nuno Soares (Grupo Desportivo “Os Amarelos”, Setúbal), Ana Guedes dos Reis (Associação Desportiva Recreativa Benfiquista – Casa do Sport Lisboa e Benfica do Seixal).

Carlos Pólvora dos Anjos Cruz (Comissão Organizadora da Feira Festa
da Quinta do Conde, Sesimbra), à direita, prepara-se para tomar posse
Nuno Soares (Grupo Desportivo "Os Amarelos", Setúbal)
Após a proclamação dos resultados da eleição foi conferida de imediato posse aos titulares dos novos corpos sociais da Confederação.

Nova Direção da CPCCRD, já em funções.
Durante a manhã decorreu um Congresso extraordinário que discutiu e votou propostas centradas na sustentabilidade financeira da Confederação e em matérias de regulamentação interna.

 Fórum sobre novas formas de financiamento do associativismo

O programa do Congresso incluiu ainda a realização de um interessante Fórum sobre novas formas de financiamento do associativismo. O painel integrou intervenções de Eduardo Graça (Cooperativa António Sérgio para a Economia Social) e Paula Guimarães (Fundação Montepio), com moderação de Clementina Henriques (CPCCRD).

Da esquerda para a direita: Eduardo Graça (Cooperativa António Sérgio),
Francisco Barbosa da Costa e Clementina Henriques (CPCCRD) e Paula Guimarães (Fundação Montepio)

Clementina Henriques fez uma abordagem do panorama global, nomeadamente no domínio de candidaturas, parcerias e financiamento público, crowfounding e financiamento comunitário no âmbito dos programas do Portugal 2020. Abordou ainda recém constituída plataforma GeoFundos (Fundação Montepio, Fundação Gulbenkian, Fundação EDP e Associação IES, entre outros).

Eduardo Graça abordou a importância das pequenas e micro empresas no contexto da economia portuguesa, chamando também a atenção para a natureza associativa de estruturas como partidos, sindicatos e outras formações da economia social. Que fazer, perguntou Eduardo Graça? Sugeriu, no plano público, especial atenção à ampliação das relações com as autarquias, no quadro de uma descentralização ou regionalização. Abordou ainda, a propósito da questão fiscal, a necessidade de ser definido um estatuto para as entidades da economia social, quer estabeleça uma diferenciação positiva.

Paula Guimarães abordou a questão a partir do ângulo e do papel do investidor privado e da necessidade de as propostas das associações serem portadoras de critérios de qualidade, permitindo a medição do seu impacte. Frisou também a importância de as associações se capacitarem e dotarem os seus dirigentes e as suas equipas com competências específicas. A representante da Fundação Montepio deixou o interessante desafio de as empresas, no âmbito das suas responsabilidades sociais, fazerem o levantamento dos seus colaboradores que são dirigentes associativos.

A Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal apresenta aos novos corpos sociais da CPCCRD votos dos maiores sucessos no mandato que agora se inicia.


Texto e imagens - CA/FCDS